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Foto do escritorAuro Valizi

Fábio Bombig e Zé Valizi (bate-papo)


Fábio Bombig (esquerda) e Zé Valizi, no ano de 2016, quando realizaram a gravação do bate-papo.
Fábio Bombig (esquerda) e Zé Valizi, no ano de 2016, quando realizaram a gravação do bate-papo.

Primórdios da Rádio Cultura de Ituverava

Num bate-papo realizado em 2016 com o radialista aposentado Zé Valizi (1932), Fábio Bombig (1929) falou do início da Rádio Cultura de Ituverava.


Naquela época, havia um serviço de alto-falante na caixa d’água da praça central, e o Bombig às vezes falava lá. À época, diz Bombig, estava em andamento a obtenção de uma concessão de rádio para Ituverava, através da família Nunes, que logrou êxito.


Com a emissora já funcionando, Bombig foi convidado, em 1949, para fazer locução. “Eu ganhava seis cruzeiros por hora. Isso me ajudou muito. Eu trabalhava no cartório, tinha o meu salário, e isso aí reforçava. E eu fazia com muita satisfação”, recorda-se Bombig. A emissora tinha seu próprio auditório. Aos domingos, o Silvério Neto, diretor da rádio, fazia um programa. “O Zé Monteiro tocava acordeão”, diz Bombig.

"Foi uma época em que o povo de Ituverava, nessa parte, era feliz.

Os Nunes fizeram também o Cine Teatro Rosário, e após a criação da rádio, artistas famosos apresentavam-se aqui. Um dos primeiros (talvez o primeiro) foi o Francisco Alves. E vieram outros: Carlos Galhardo, Orlando Silva, Vicente Celestino, Cauby Peixoto, Jacob do Bandolim. “Foi uma época em que o povo de Ituverava, nessa parte, era feliz”, diz Bombig.

Depois, Bombig foi morar um tempo fora. Quando voltou, uma das coisas mais comentadas na cidade era o programa Fazendinha do Valizi.


Zé Valizi diz que “a rádio me deu muita alegria, muita felicidade. E acho que também levei alegria para o povo, com aquelas brincadeiras da fazendinha”. E Bombig completa: “Tudo isso está na saudade da gente.”


Associação Atlética Ituveravense e o trabalho no cartório

Quando veio morar na cidade, Bombig tinha 13 anos. Naquela época, “a diversão era o futebol e nadar pelado no Rio do Carmo”, diz ele, que também jogou no time da Associação Atlética Ituveravense.


Em 1942, aos 13 anos, Bombig começou a trabalhar no cartório. “A primeira ferramenta que eu recebi no cartório foi um escovão, uma vassoura e um rodinho. Lá aprendi, fiz, e depois ensinei. Eu gostava de ensinar”, finalizou Bombig.


Assista ao vídeo do bate-papo

Fonte: periódico Miscelânea, edição 3, março/2019.

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